Textos e Artigos

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CURSOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS NOS
INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


SOUSA, Aparecida Gasquez – UFMT
cidagasquez@uol.com.br
BERALDO, Tânia Maria – UFMT
tmlima@ufmt.br
Eixo temático: Formação de professores e profissionalização

Resumo
Este trabalho põe em pauta o problema da formação de professores da área das ciências da natureza, no Brasil. O objetivo é estabelecer relações entre a política nacional para a formação de professores e a criação de cursos de licenciatura nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - IFs. A análise foi desenvolvida com base em dados sobre: histórico da rede federal de educação profissional e tecnológica; demanda por formação de professores e oferta de cursos de licenciatura pelos IFs. Os dados foram extraídos de estudos realizados por pesquisadores da área (FRIGOTTO, 2005; KUENZER, 2001 e MACHADO, 1989), dos estudos realizados pelo INEP (HINGUEL, RUIZ e RAMOS, 2007; BRASIL, 2009) bem como dos sites das instituições investigadas. O quadro delineado permite compreender as razões pelas quais o MEC induz os IFs a assumirem a tarefa de realizar cursos de licenciatura para formação de professores. Essa iniciativa indica possibilidades de ocorrência de uma crise no interior das citadas instituições, uma vez que elas devem formular projetos educativos para atender alunos de diversas faixas etárias e níveis de ensino. Ademais, o histórico das instituições que compõem a rede federal de educação tecnológica revela que o legado de experiências que elas dispõem está diretamente relacionado à formação de profissionais para áreas técnicas, especialmente para o setor industrial e agropecuário. As experiências na
formação de professores são recentes e restritas a algumas instituições. Embora não se possa negar o valor da política de criação de novos cursos de licenciatura em instituições federais de educação, faz-se necessário ampliar as discussões sobre as reais possibilidades que os IFs têm de realizar tal tarefa para não incorrer em práticas que comprometem a qualidade do ensino por eles promovido.
 
Palavras-chave: Educação; Institutos Federais; Cursos de Licenciatura.

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Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

É uma iniciativa do Inep no âmbito das políticas do Ministério da Educação no sentido da valorização dos profissionais do magistério no país.
A Prova Nacional de Concurso tem o objetivo principal de subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios na realização de concursos públicos para a contratação de docentes para a educação básica. Trata-se de uma prova anual, a ser aplicada de forma descentralizada em todo o país para os candidatos ao ingresso na carreira docente das redes de educação básica. Cada ente federativo poderá decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados: se como única prova, seguida da análise de títulos, ou como primeira prova, seguida de uma prova adicional do próprio município, por exemplo.
A idéia é a seguinte: as redes que fizerem adesão junto ao Inep publicarão seus editais de concurso público, indicando a forma de utilização dos resultados da Prova. Os candidatos poderão se inscrever em todos os concursos que lhes interessar e, após a participação na Prova, o Inep encaminhará às redes os resultados dos inscritos em seus respectivos concursos.
Todos ganham com essa iniciativa. Para as redes de educação básica, a Prova permitirá a redução de custos desses entes com a elaboração e a aplicação das provas, bem como permitirá maior agilidade no preenchimento de cargos vagos de docentes. Isto porque, devido ao peso dos custos da realização de um concurso para orçamento de uma secretaria, especialmente no caso dos municípios menores, muitas vezes fica-se amplos períodos sem a realização de concursos públicos, optando por acumular um número significativo de cargos vagos para que valha a pena realizar um concurso. Nesse meio tempo, o trabalho acaba sendo desenvolvido por professores temporários – geralmente um contingente maior do que seria o ideal apenas para cobrir necessidades temporárias.
Para os candidatos a professor, a existência de uma Prova que será aplicada em todo o país e poderá ser utilizada por diversos estados e municípios, aumenta significativamente a possibilidade de escolha do local de trabalho, bem como a possibilidade de se tornar um professor efetivo de uma rede de ensino. Com a mesma prova, o professor poderá se inscrever em quantos concursos desejar – dentre aqueles que adotarem a Prova como parte do concurso.
Mais do que disso, trata-se de uma Prova com qualidade garantida pelo Inep/MEC, baseada em uma matriz que está sendo nacionalmente discutida e que tem como ponto de partida a pesquisa e a reflexão sobre o perfil desejado para um ingressante na carreira docente no Brasil.
Desse modo, ao melhorar os processos de contratação de professores em termos quantitativos e qualitativos, a Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente pretende contribuir para que os alunos da educação básica ganhem professores cada vez melhor qualificados e com melhores condições de exercer com excelência sua profissão.

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COMUNIDADES EPISTÊMICAS E DESAFIOS DA REPRESENTAÇÃO NAS POLÍTICAS CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA1
Tânia Maria Lima Beraldo – UFMT 
Ozerina Victor Oliveira – UFMT


RESUMO
Este artigo analisa a atuação de uma comunidade epistêmica na formulação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. O propósito central é compreender porque há, no interior da própria comunidade epistêmica, reivindicações para definição de outras diretrizes para o referido curso, mesmo após elas serem instituídas pela Resolução CNE/CP 01/2006. As análises apresentadas remetem ao entendimento de que o fato relaciona-se com as implicações da representação na política. Nota-se que na representação algumas demandas foram silenciadas, mas não sucumbidas. Elas continuam operando como formações discursivas potencialmente capazes de criar novas articulações políticas. Isso faz pensar que um texto curricular é sempre provisório e contingente.
 
Palavras-chave: Política curricular; pedagogia; representação.
Acesse o texto em sua íntegra







MULHER, CIÊNCIA E DOCÊNCIA
Tânia Maria Lima Beraldo
Ao investigar a prática de ensino de Ciências
Naturais adotadas por professoras das séries
iniciais do Ensino Fundamental (' Beraldo1 998),
identifiquei afirmações como: "o cientista é alguém
mais estudioso do que eu", "me falta essa
facilidade", "Eu não sou sábia em ciências". Essas
e outras afirmações levam a entender que na
opinião da maioria das professoras entrevistadas,
existem muitas diferenças entre as pessoas que
fazem ciência e elas, que ensinam ciências...

Vale apena conferir, acesse o texto em sua íntegra:
MULHER, CIÊNCIA E DOCÊNCIA









A IMAGEM DA CIÊNCIA:
FOLHEANDO UM LIVRO DIDÁTICO*
ELIZABETH MACEDO**

RESUMO: O texto analisa livros didáticos de ciências, centrando-se
nas imagens apresentadas nesses dispositivos escolares. Num primeiro
momento, apresenta indícios que permitem fazer uma leitura das
tradições hegemônicas nos currículos, tendo como contraponto outros
sistemas referenciais. Com base em teóricos pós-coloniais, procura
mostrar como as imagens corporificam estratégias de omissão e
marginalização culturais. Num segundo momento, analisa os modos
de endereçamento presentes nos livros: os modelos de ciência e de
prática pedagógica apresentados.
Palavras-chave: Currículo. Pós-colonialismo. Ciências naturais. 
O texto na íntegra, acesse:






OFERTA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS NA ÁREA DAS
CIÊNCIAS NATURAIS NO ESTADO DE MATO GROSSO: UMA PROPOSTA
DE INVESTIGAÇÃO

Edmilson Rezer– edmilsonrezer@seguranca.mt.gov.br. Mestrando PPGE/UFMT Grupo
de pesquisa políticas contemporâneas de currículo e formação docente. Apoio
FAPEMAT
Tânia Maria de Lima Beraldo - tmlima@ufmt.br. Professora orientadora PPGE/UFMT.
Grupo de pesquisa políticas contemporâneas de currículo e formação docente. Apoio
FAPEMAT

Resumo

O objetivo deste trabalho é apresentar a proposta de pesquisa que está sendo
desenvolvida no Mestrado em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso, na
Linha de Pesquisa Educação em Ciências. A problemática investigada pode ser expressa
pela seguinte questão: como tem se dado a oferta de cursos de graduação, na área das
Ciências Naturais, no Estado de Mato Grosso? Busca-se analisar a relação entre a oferta
de cursos de Química, Física e Biologia estabelecendo relações com a demanda por
formação de professores dessas disciplinas. Trata-se de uma pesquisa
exploratória/explicativa fundamentada em dados extraídos de documentos oficiais, do
Censo da Educação Superior publicado pelo MEC/INEP, do cadastro de cursos
registrados no site do MEC e de relatos orais de pessoas que dispõem de experiências
discentes e/ou discentes nos referidos cursos. O intento é contribuir com as reflexões
sobre a educação superior e com os debates sobre formação e trabalho de docentes que
atuam na área da educação em ciências.

Palavras-chave: Educação Superior, Ciências Naturais, Formação de Professores.

Confira o artigo em sua íntegra:




Políticas curriculares: continuidade ou
mudança de rumos?*

 
Alice Casimiro Lopes
  

Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação


RESUMO

Com base nas análises de Stephen Ball e nos conceitos de recontextualização (Basil Bernstein) e de hibridismo (García Canclini), analisa as políticas curriculares no Governo Lula. Defende que tais políticas ainda se desenvolvem sob influência da mesma comunidade epistêmica do Governo Fernando Henrique Cardoso e aponta os principais marcos de mudança que poderiam ser desenvolvidos.
Palavras-chave: hibridismo; políticas de currículo; recontextualização

Texto abaixo, clik e confira:

Alice Lopes Casimiro







"Reformar escolas/Reformar professores e os terrores da performatividade "

2002

Stephen J Ball

Revista Potruguesa de Educação ano/vol.15 número 002

Braga, Portugal 

pp.3 - 23

Exige-se cada vez mais às instituições do sector público que construam uma variedade de relatórios textuais de nós próprios em forma de planos de desenvolvimento, documentos estratégicos, conjuntos de objectivos, etc. O simbolismo é, aqui, tão importante como a substância. Pelo menos em dois sentidos. Tais textos simbolizam e representam o consenso corporativo da instituição e, de facto, estes exercícios de extrapolação institucional também podem resultar como meio de criar consenso – o focar de actividades em volta de um conjunto de prioridades “acordadas”. Estas proporcionam uma pedra de toque de esforço partilhado que desloca ou agrupa diferenças, desentendimentos e valoriza divergências. Claro que são também uma versão da instituição construída para audiências externas. Apresentam ainda tácticas discursivas para transmitir ordem e coerência, consenso e dinamismo, receptividade e auto-avaliação cuidadosa. Para outras audiências, um personalismo sintético – “uma instituição cuidadosa e preocupada”. (Stephen Ball, “Reformar escolas/reformar professores e os terrores da perfomatividade” in Revista Portuguesa de Educação, 2002, vol 15, nº 2, pp. 17-18)

Texto na íntegra clik abaixo:

Stephen J Ball

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